quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Água: pequenas atitudes para consumo consciente!

O consumo responsável é um grande aliado na preservação do meio ambiente. Quando o assunto é água, isso se torna ainda mais importante, já que este é um recurso finito. Mudar hábitos no dia a dia pode trazer benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a economia familiar e também garantir o abastecimento.
 A média de consumo de água por habitante no Brasil é de 167,5 litros por dia (dados de 2012). Este índice ainda é alto se comparado com as orientações da Organização das Nações Unidas, que indica como suficiente um consumo de 110 litros por pessoa.
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Dicas de como usar adequadamente a água tratada:

- Reduza o tempo do banho e o tempo da torneira aberta enquanto escova os dentes, ensaboa as mãos ou faz a barba.

- Prefira vasos sanitários que utilizam menos água para a descarga.

- Não deixe a torneira aberta o tempo todo enquanto lava a louça.

- Reduza a lavagem diária de roupa. Acumule e use a capacidade máxima da máquina de lavar.

- Lavar as calçadas com a mangueira é desperdiçar água tratada. Para “varrer” a sujeira, use a vassoura.

- Lave o carro usando balde.

- Quando viajar, feche o registro da entrada de água, evitando desperdícios e vazamentos.

Não existe milagre, existe sim, a necessidade de conscientização e mudança de hábitos! Então, vamos abraçar a causa?

FONTE: http://www.verao.pr.gov.br/2015/01/206/Atitudes-simples-ajudam-na-reducao-do-consumo-de-agua.html

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ALIMENTOS CONTAMINADOS



ALIMENTOS CONTAMINADOS JÁ MATARAM 351 MIL PESSOAS NESTA DÉCADA, APONTA OMS
Doenças provocadas por alimentos e água contaminados têm consequências devastadoras para a saúde e a economia de um país, independentemente do grau de desenvolvimento da nação. Para se ter uma ideia, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas, a maioria criança, morram anualmente em decorrência dessas enfermidades.
Embora as doenças de origem alimentar recebam pouca atenção, são um grave problema de saúde pública. Em conjunto, somam pelo menos 200 problemas, desencadeados por bactérias, parasitas, vírus e substâncias químicas. No melhor dos casos, o paciente sofre apenas com náuseas e diarreia leve. Porém, podem surgir quadros mais graves, como insuficiência renal e hepática, distúrbios neurais, artrite reativa, câncer e até levar à morte.
A campanha lançada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) se chama “Do campo ao prato, torne os alimentos seguros”. A organização começou a divulgar os primeiros resultados de uma análise sobre a atual carga global de doenças transmitidas por alimentos. Desde 2010, foram registrados pelo menos 582 milhões casos de 22 doenças entéricas transmitidas por produtos alimentícios — pouco mais de 40% eram crianças com menos de 5 anos. No total, foram 351 mil mortes, a maior parte causada por Salmonella typhi (52 mil óbitos), Coli enteropatogênica (37 mil) e norovírus (35 mil). E esses números ainda podem subir quando a análise for concluída — os resultados finais devem sair em outubro.
Sem fronteiras: Historicamente, doenças ligadas à alimentação são mais comuns no interior, onde a comida, por exemplo a carne, é produzida e consumida em casa. Como nem sempre os animais são criados em condições ideais, acabam portando e transmitindo toxinas e vermes, sendo o Taenia solium, causador da enfermidade conhecida como “solitária”. Porém, segundo a OMS, essa não é mais a regra.
Nas últimas décadas, os sistemas de produção e transporte de alimentos foram adaptados para funcionar em uma rede global. O lado ruim do processo é que os agentes causadores de doenças podem entrar na cadeia de abastecimento. Para a entidade de saúde, a globalização da distribuição aumenta a probabilidade de as doenças atravessarem fronteiras nacionais.
Um exemplo disso ocorreu em São Paulo, em 2005, quando o município registrou um surto de difilobotríase, enfermidade transmitida por um parasita de peixes. Os casos foram registrados em 20 pessoas que comeram sushi e sashimi em restaurantes da cidade. A suspeita incidiu sobre o salmão, que, com o robalo, é o principal hospedeiro do verme causador da doença, o Diphyllobothrium spp. Hoje, assim como há 10 anos, praticamente todo salmão consumido no Brasil é importado do Chile. Outro caso foi um surto de febre aftosa na Inglaterra que chegou à França e, depois, se espalhou pela Europa em 2000.
Salmonela: Embora os alimentos industrializados sejam submetidos a criteriosos processos de fabricação, eles continuam suscetíveis à contaminação, especialmente por bactérias. A salmonela é uma das mais recorrentes. Em 2013, nos Estados Unidos, cerca de 250 pessoas de 18 estados adoeceram após consumirem frango infectado pelo micro-organismo. O mesmo ocorreu na Holanda, no ano anterior, com 950 doentes e três mortos. No Brasil, 18% dos casos de doenças provocados por comidas registrados entre 2000 e 2014 foram devidos à salmonela.
Henrique Marconi Sampaio Pinhati, infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, explica que essa bactéria está presente em produtos mal processados, especialmente o ovo. “O caipira pode vir sujo com as fezes da galinha, por isso é importante limpá-lo antes de colocar na geladeira. A bactéria também pode vir dentro do próprio ovo, que deve passar por uma boa cocção (cozimento) antes de ser consumido.”
Prejuízos: Os alimentos não seguros também representam grandes riscos econômicos. Em 2011, um surto de E. coli na Alemanha causou perdas de US$ 1,3 bilhão para os agricultores e indústrias e exigiu mais US$ 236 milhões para ajuda humanitária, pagos por 22 países da União Europeia.
Na campanha lançada, a OMS ressalta que situações de emergência como essa podem ser evitadas com o desenvolvimento de sistemas que auxiliem os governos a arquitetarem ações públicas para conter as contaminações químicas ou microbiológicas. A organização também ressalta que o consumidor, parte final da cadeia de abastecimento, desempenha um papel importante na promoção da segurança alimentar, adotando hábitos higiênicos, especialmente na hora de cozinhar certos alimentos, como carnes.
Fonte: www.em.com.br

sábado, 25 de abril de 2015

Adoçante: consumo consciente

"Os usuários devem observar os limites diários determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na conta, entram todas as gotinhas e sachês adicionados a cafezinhos, além de outros produtos diet consumidos, como refrigerantes, iogurtes, gelatinas, geleias, balas, etc. A quantidade diária ideal é medida conforme o peso corporal. De acessulfame-K e sucralose, pode ingerir 15 miligramas por cada quilo. Se o uso é de aspartame, o recomendado é de 40 miligramas; de ciclamato, 11; de estévia, 5,5 miligramas; de sacarina, 5 miligramas. Assim, quem pesa 60kg pode ingerir no máximo, 900 miligramas de acessulfame-K ou de sucralose, e assim por diante. Vale tentar não ultrapassar a cota para não ter alta concentração de uma substância específica. Para simplificar, o melhor é seguir as orientações de Denise: o limite diário é de 6 sachês de adoçante em pó, 10 gotas de líquido e uma lata de refrigerante dietético por dia. Além disso, é indicado ler as embalagens para fugir de escolhas erradas. Muitas vezes achamos que tomar um suco de fruta industrializado é bem melhor do que tomar refrigerante. Mas não é bem assim: "o volume de açúcar em um suco de caixinha pode ser tão grande quanto em um refrigerante comum." Alerta Maria Edna de Melo, endocrinologista.
Nos produtos light ou zero, além de conferir as calorias, procure o adoçante usado. "O primeiro descrito no rótulo é o que vem em maior porcentagem", ensina Denise Ludovico (pesquisadora). Prefira os que utlizem estévia ou sucralose ou alterne, consumindo produtos com adoçantes diferentes, para não extrapolar em nenhuma substância. Fique atenta sobretudo ao ciclamato, presente em vários alimentos industrializados. Não porque o ciclamato seja mais perigoso, mas, como ele é muito usado, o risco de ultrapassar o volume seguro acaba sendo maior.
O ideal, no entanto, é consumir alimentos ao natural. Por exempli, frutas além de fornecer fibras, saem do pé já "adoçadas". Mais: o café é melhor com seu sabor real, que é amargo. Se for para adoçar, porém, e a pessoa não tiver diabetes nem problemas com a balança, pode usar um pouco de açúcar. Mas Denise Ludovico ressalta: "não é preciso excluir o açúcar -nem os adoçantes- para sempre. O problema é a quantidade exagerada."


FONTE: revista CLÁUDIA, edição jan 2015

quinta-feira, 16 de abril de 2015

QUANDO É A HORA DE TROCAR A ESPONJA DE LAVAR LOUÇA?

Muito se fala em higiene de alimentos e de utensílios e equipamentos, mas e a esponja de lavar louça? Afinal, não é somente no alimentos que existe risco de contaminação por bactérias, vírus e fungos.
"Como estão sempre úmidas, as esponjas são perfeitas para a proliferação de fungos. Além disso, ao longo das lavagens, pequenos pedaços de alimentos ficam grudados no produto, o que ajuda a contaminá-lo com bactérias. Nesse caso, uma semana é o prazo limite para a substituição. “Após esse período, a esponja, ao invés de limpar, vai na verdade contaminar os objetos da cozinha”, explica o biomédico e imunologista Rogério Saad Vaz, que também é coordenador do curso de Biomedicina das Faculdades Pequeno Príncipe.
Ele explica que para conservar o produto é preciso mantê-lo limpo e seco. “O ideal é ferver a esponja por uns cinco minutos após um dia de uso, ou mergulhá-la em um vasilhame com 1 litro de água e uma colher de sopa de um produto saneante por 10 minutos”. Para mantê-la seca, Vaz recomenda colocá-la no microondas por 2 minutos e evitar o uso de suportes de plástico, muito comum em cozinhas – conjuntos que vêm com porta-detergente e porta-esponja – que acumulam água e acabam por deixar a esponja sempre molhada.
Os cuidados não substituem a troca. Muitas vezes, inclusive, acabam por comprometer a estrutura da esponja, que fica gasta e sem utilidade. Além disso, em hipótese alguma elas devem ser usadas para limpar outros locais, como lixinhos de pia, filtros de água, mesas e cadeiras, entre outros." (FONTE: GAZETA DO POVO)
"Pesquisando sobre o assunto, é possível encontrar alguns detalhes interessantes. Na embalagem das esponjas, por exemplo, não há o prazo de validade quando em uso, mas traz as seguintes recomendações:“Após o uso, lave a esponja com água e sabão para remover restos de alimentos e gordura. Retire o excesso de água e guarde-a em local limpo e seco, sem contato com outros produtos de limpeza. Retire o excesso de água e guarde-a em local limpo e seco. Repita essa operação a cada 3 ou 4 dias.”Cláudio Lima, engenheiro de alimentos, especialista em alimentos e saúde pública, mestre em tecnologia de alimentos, autor de três livros na área de higiene e qualidade de alimentos, fez uma enquete em seu blog sobre a frequência de troca de uma esponja de lavar louça. Obteve o seguinte resultado:
  • De 5 em 5 dias (2,85% das respostas)
  • De 15 em 15 dias (2,85% das respostas)
  • Uma vez por semana (14,28% das respostas)
  • Quando está muito suja (20,0% das respostas)
  • Quando começa a soltar fragmentos (25,71% das respostas)
  • Uma vez por mês (34,28% das respostas)
“Não existe um tempo prefixado para trocar a esponja de louça, por isso devemos usar o bom senso. De uma forma geral, tudo depende do volume de uso da esponja.
Para uma família grande onde consideramos uma grande utilização da esponja devido ao grande número de pratos, talheres, panelas e demais utensílios de cozinha a serem lavados, pode-se realmente trocar de esponja a cada 5 dias ou 1 vez por semana.
Por outro lado, para uma família com pequena quantidade de pessoas uma esponja pode durar mais tempo e atingir cerca de 20 dias”.
Ele tece, ainda, as seguintes recomendações:
  • Use uma esponja especialmente para lavar louças e outra para lavar a pia.
  • Ao final do dia, lave-a, enxague-a bem para retirar o sabão e coloque-a de molho numa solução clorada por 5 minutos (2 colheres de sopa de água sanitária para 1 litro de água tratada).
  • Esprema bem a esponja para retirar o excesso de umidade com um pano limpo, caso contrário, favorece o crescimento microbiano.
  • Guarde-a em local seco. Não guarde sobre aquela barra de sabão que algumas pessoas utilizam em suas pias.
Concluindo, não existe consenso entre os especialistas quanto à validade, mas as sugestões são importantes, coincidem em vários pontos e muitas vezes nós sequer lemos as embalagens dos produtos, que trazem regras básicas.
Uma mudança de hábitos sempre é bem-vinda quando se trata de saúde." (FONTE: BLOG NA COZINHA)


domingo, 12 de abril de 2015

DESCARTE INCORRETO DE RESÍDUOS GRAXOS E SEU REAPROVEITAMENTO

EFEITOS DO DESCARTE INCORRETO DOS RESÍDUOS GRAXOS


O brasileiro consome em média 20 (vinte) litros de óleo vegetal ao ano, destinado ao consumo alimentar, e este nem sempre recebe o fim correto pós uso (ARAKAKI et al, 2010), sendo descartado diretamente no ralo das cozinhas, o que gera custos com o desentupimento do encanamento que teve óleo incrustado e nas paredes da tubulação obstruindo as redes (RABELO e FERREIRA, 2008) e a contaminação do corpo hídrico.
Um litro de óleo contamina um milhão de litros de água (ARAKAKI et al, 2010; RABELO e FERREIRA, 2008), que é o equivalente ao consumo de água de uma pessoa em 14 anos ( RABELO e FERREIRA, 2008).
Outro modo de descarte incorreto é colocar a gordura residual em garrafas ou frascos PET, que vão para a lixeira e desta para os depósitos de lixo onde ocorrerá a infiltração e contaminação do lençol freático (RABELO e FERREIRA, 2008).
Amiúde, o óleo que segue pelos canos das cozinhas e chega até os oceanos, desencadeia reações químicas que geram gás metano. E o gás metano é o grande causador do efeito estufa (FERREIRA e RABELO, 2008). Bem como flutua na superfície da água, por ser mais denso que esta, não se misturando a ela e bloqueando a oxigenação e iluminação daquela. Fator que compromete a base da cadeia alimentar aquática, desencadeando um desequilíbrio ambiental.
E quando em contato direto com o solo o óleo leva à impermeabilização da terra no local, deixando-o poluído e impróprio para plantio (RABELO e FERREIRA, 2008)




 REAPROVEITAMENTO, POSSIBILIDADES E CONSCIÊNCIA SOCIAL


Desta feita agrupou-se 5 (cinco) estudos desenvolvidos por pesquisadores junto a empresas produtoras de alimentos e à residências, realizados em 5 (cinco) cidades brasileiras, aspirando-se conhecer quais as matérias-primas mais usadas em frituras e a destinação dada aos resíduos graxos quando do descarte.

Matéria-prima
SILVA e OLIVEIRA
VIDMANTAS et al
RABELO e FERREIRA
ARAKAKI et al
BATISTA et al
Óleo vegetal (%)
96, 9
52,45
54,5


Gordura hidrogenada (%)

47,55
81,8



TABELA 1- Matérias-primas usadas para o processo de fritura
Fonte: SILVA e OLIVEIRA, 2011; VIDMANTAS et al, 2010; RABELO e FERREIRA, 2008; ARAKAKI et al, 2010; BATISTA et al, 2010.

Ao analisar a Tabela 1, nota-se que as empresas utilizam tanto o óleo de cozinha como a gordura vegetal como matéria-prima para fritarem os alimentos. O estudo de Silva e Oliveira (2011) apresentou um percentual significativo (96,9%) do uso do óleo como matéria-prima, em contrapartida o estudo de Rabelo e Ferreira (2008) apresentou percentual alto (81,8%) de uso de gordura vegetal como matéria-prima usada.
Ao observar a Tabela 2, percebe-se que os valores apresentados para descarte através da reciclagem (97%, 100%, 92,7%, 100%) são bem significativos.
Frente a estes percentuais, é importante colocar que os resíduos graxos oriundos da fritura têm as seguintes possibilidades de emprego:
1)    fabricação de biodiesel como combustível ( VIDMANTAS et al, 2010; RABELO  FERREIRA, 2008; LIMA et al, 2007; ARAKAKI et al, 2010);
2)    produção de sabão (SILVA e LUCENA, 2009; RABELO e FERREIRA,2008) , detergente e amaciantes (RABELO e FERREIRA, 2008);
3)    resina para tintas, betume de vidraceiro, ração para animais, lubrificantes para carros e máquinas agrícolas (RABELO e FERREIRA, 2008; SILVA e LUCENA, 2009).

Destino
SILVA e OLIVEIRA
VIDMANTAS et al
RABELO e FERREIRA
ARAKAKI et al
BATISTA et al
Reciclagem (%)
97
100

92,7
100
Acondicionam em garrafas PET ou sacos plásticos


40
1,8

Jogam pela pia ou direto no esgoto
3

60
5,5


TABELA 2- Destino dado aos resíduos graxos provenientes do processo de fritura

Fonte: SILVA e OLIVEIRA, 2011; VIDMANTAS et al, 2010; RABELO e FERREIRA, 2008; ARAKAKI et al, 2010; BATISTA et al, 2010.

* FONTE: artigo de conclusão de MBA título ASPECTOS DA SUSTENTABILIDADE: DESTINO DADO AOS RESÍDUOS GRAXOS ADVINDOS DO PROCESSO DE FRITURA E A CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL, escrito por Louise Lopes Weber, ago 2011.

quinta-feira, 26 de março de 2015

SUSTENTABILIDADE, O QUE É?

Conceito de sustentabilidade 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.
Ações relacionadas a sustentabilidade
- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.
- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Criatividade, genialidade e loucura

(FONTE: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI325200-17141,00-CRIATIVIDADE+GENIALIDADE+E+LOUCURA.html)






Você já ouviu falar no Instituto Karolinska? Trata-se de um dos mais importantes centros de pesquisa da Suécia, com larga credibilidade em todo o mundo.

Os suecos, com sua tradicional precisão, realizaram uma pesquisa com nada mais, nada menos do que 1,2 milhão de pessoas sobre a criatividade. Estamos falando de criatividade real, e não de uma certa mania que já absorvemos de chamar qualquer atividade “interessante” de “criativa”. Outro dia vi um grupo de crianças montando vasos de bonsais, as árvores anãs japonesas, olhando um original e copiando formas e fazeres. Ao meu lado, alguém se arrepiava afirmando “que criatividade, que originalidade”. Observar e copiar, seja o que for, passa longe do conceito de criatividade.

Não é de hoje a suposição de que a verdadeira criatividade se aproxima de um comportamento social especial, que alguns chamam de loucura.

Aristóteles dizia que “aqueles que se tornaram eminentes tiveram todos uma tendência à melancolia”.

Do outro lado perfilam os que afirmam que “para ter sucesso em qualquer profissão exigente é preciso inteligência, entusiasmo, esforço, persistência, compromisso e trabalho árduo”. A frase é de Francis Galton, no livro Gênio Hereditário, que tem mais de 150 anos.

Que tal uma síntese das duas visões, que soma suor e inspiração, baseada no livro Origins of Genius, de Dean Simonton? Vamos a ela:

O que vem a ser a típica criatividade? Ponto por ponto, os principais vetores:

1 - Pessoas criativas são abertas a experiências variadas, exibem uma excepcional tolerância à ambiguidade, buscam a complexidade e a novidade e podem desenvolver uma atenção múltipla, muitas vezes fora de foco.

2 - Exibem uma enorme gama de interesses, que vão além de sua área de atuação.

3 - Têm muito mais probabilidade de serem introvertidos do que extrovertidos e parecem às vezes distantes, deslocados ou antissociais. Também exibem uma imensa independência e autonomia, frequentemente se recusando a se submeter às normas convencionais, às vezes exibindo uma acentuada faceta de rebeldia.

4 - Amam profundamente o que fazem, demonstrando entusiasmo, energia e compromisso incomuns com seus projetos e concepções.

5 - São persistentes diante de obstáculos e decepções, mas ao mesmo tempo são bastante flexíveis para alterar estratégias e táticas quando assim determina o fracasso.

6 - A criatividade não está necessariamente associada ao fato de atingir altos níveis de educação formal, mas não prescinde de leitura e aprendizado. Muitas vezes esse aprendizado não se dá dentro das escolas formais, burocráticas e repetitivas. Mark Twain, famoso escritor de Tom Sawyer e outras grandes obras, dizia: “Jamais deixei que minhas atividades escolares interferissem na minha verdadeira educação, a leitura”.

Se você ouviu um vento murmurar em seu ouvido... Steve Jobs... você ouviu muito bem, a ele se aplicam todos esses princípios.

Pois muito bem, agora voltamos a Karolinska, citado no início deste texto. O resultado da tal pesquisa com mais de 1 milhão de pessoas afirma taxativamente que a criatividade é uma forma de doença mental, uma espécie de transtorno de comportamento que tem, no âmbito da realidade, aspectos positivos.

Aí está, pois, o dilema, que certamente merece reflexão. Quem estará com a razão absoluta, se existisse razão absoluta: os eminentes cientistas ou os suecos? Ou os dois?

Assim, estamos diante das seguintes alternativas:

1 - Criatividade é fruto de um determinado comportamento individual, que pode ser adquirido ou elaborado.

2 - Criatividade é uma forma especial de loucura, ou você nasce com ela ou nada feito.

3 - Criatividade é um transtorno que só se realiza positivamente com trabalho, disciplina, obsessão e flexibilidade de comportamento.

Gostaria muito de ouvir os prezados leitores sobre essa questão: resposta 1, 2 ou 3? Ou quem sabe “nenhuma das respostas anteriores”?

* Jack London é fundador da Booknet, primeiro negócio virtual que ganhou fama no Brasil, e da Tix, empresa de comercialização de ingressos online. Atualmente é professor, consultor e empreendedor.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Alimentos que ajudam a controlar o colesterol alto

(FONTE: https://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/alimentos-que-ajudam-a-controlar-o-colesterol-alto/)


Quem tem colesterol alto sabe que, além de seguir à risca os horários e as doses dos remédios e praticar exercícios físicos regularmente, é importante fazer sempre que possível uma boa alimentação.
Por isso, o site Minha Vida reuniu 13 alimentos gostosos e saudáveis que ajudam a afastar os perigos que um colesterol alto pode trazer.
Conheça alguns alimentos dessa lista:
- Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta.
- Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer.
- Chocolate amargo: O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Alimentos Funcionais: o que são? Quais dificuladades para pesquisa?




Há várias definições para “alimentos funcionais”. A Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos os define como “alimentos naturais, assim como com aqueles fortificados, enriquecidos ou melhorados, que têm efeito potencialmente benéfico à saúde, quando consumidos frequentemente como parte de uma dieta variada, cujos níveis de eficiência são baseados em padrões de evidência significativos” (1). Os alimentos funcionais estão na forma somente de alimentos, modificados ou não, que podem prevenir doenças.
O termo “nutracêuticos” é frequentemente usado como intercambiável com alimentos funcionais. Porém, eles não têm o mesmo significado (2). Nutracêuticos referem-se a qualquer componente bioativo que forneça benefício à saúde, comumente na forma de suplemento ou alimento medicinal. Alimentos medicinais são aqueles formulados com o objetivo de manejar uma condição ou doença. Um exemplo é a fórmula sem fenilalanina para pacientes com fenilcetonúria. Já os suplementos não são alimentos e têm o objetivo de suplementar a dieta. Portanto, os termos “nutracêuticos” e “alimentos funcionais” não podem ser usados como substitutos.
Todos os alimentos são funcionais em algum nível, já que proveem energia e nutrientes necessários para sustentar a vida. Entretanto, há evidência crescente de que alguns componentes alimentares, não considerados nutrientes no senso tradicional, podem fornecer benefícios à saúde. Os alimentos que contêm esses componentes são chamados de “funcionais”. Vitaminas, antioxidantes e ácidos graxos ômega-3 são exemplos de componentes alimentares bioativos baseados em nutrientes. Estes têm grande uso no mercado. Já os flavonoides, isoflavonas e outros fitoquímicos fenólicos menos conhecidos são exemplos de componentes alimentares bioativos não nutrientes. Eles estão sendo incorporados em vários produtos no mercado, que passam a ser considerados “alimentos funcionais”.
Os alimentos funcionais incidem em três categoriais gerais (1):
  1. Alimentos convencionais que contêm componentes alimentares bioativos naturais. A maioria das hortaliças, frutas, grãos, laticínios, peixe e carnes vermelhas contém componentes que fornecem benefícios, além da nutrição básica. Exemplos são as vitaminas antioxidantes do suco de laranja, isoflavonas dos alimentos à base de soja, prebióticos de alguns vegetais, como a alcachofra, e probióticos do iogurte.
  2. Alimentos modificados que contêm componentes alimentares bioativos a partir do enriquecimento ou fortificação. Um exemplo é o ácido graxo ômega-3, incluído na margarina e nos ovos.
  3. Ingredientes alimentares que são sintetizados, como os carboidratos indigeríveis, ou que fornecem benefícios prebióticos, como os oligossacarídeos ou o amido resistente.
O Japão tem sido o país líder na regulamentação de alimentos funcionais (3). No Brasil, alimentos que apresentarem em seus dizeres de rotulagem e/ou em material publicitário as alegações aprovadas pela Anvisa devem ser registrados nas categorias de “Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou de Saúde” ou de “Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e ou de Saúde”. Assim, devem ter registro prévio à comercialização, conforme anexo II da Resolução RDC nº 278/2005. O registro de alimentos com alegações e a avaliação de novas alegações serão realizados mediante a comprovação de segurança de uso e de eficácia, atendendo aos critérios estabelecidos nas Resoluções nº 17/199918/1999,19/1999. Os produtos são avaliados caso a caso e seus processos de pedido de registro devem apresentar as documentações necessárias para a comprovação de sua segurança e eficácia na área de alimentos. As avaliações são realizadas com base na documentação científica apresentada pela empresa.
As pesquisas com alimentos funcionais são muito promissoras. Os estudos focam em componentes nutrientes e não nutrientes, e em seus papéis na prevenção e redução do risco de doenças. Porém, para alcançar tais resultados, a pesquisa científica deve estabelecer, efetivamente, a biodisponibilidade e a eficácia desses componentes em concentrações que são fisiologicamente alcançáveis em padrões alimentares típicos. Porém, a avaliação da biodisponibilidade dos componentes de alimentos funcionais é complexa.  A biodisponibilidade é a medida da absorção e disponibilidade para utilização de uma substância específica.  Ela depende de muitos fatores, como propriedades dos alimentos, composição da dieta e diferenças fisiológicas entre indivíduos, em termos de absorção, metabolismo e genética. Depois de estabelecida a biodisponibilidade, os estudos avaliam a eficácia dos componentes em produzir resultados desejáveis, de interesse para a população alvo. Os estudos mais importantes são aqueles de intervenção humana. Entre os aspectos mais desafiadores, está o embasamento da ciência em relação à funcionalidade de um componente dentro de um alimento ou da dieta. A principal preocupação é se a concentração do componente individual é capaz de promover o efeito observado quando associado a outros componentes. Além disso, pode alcançar um ponto de saturação ou níveis tóxicos no organismo, o que limita qualquer benefício potencial. Por exemplo: em condições de ingestão excessiva, componentes bioativos com propriedades antioxidantes podem alterar o equilíbrio antioxidante-oxidante do organismo e passar a se comportar como pró-oxidantes contribuindo, assim, para o estresse oxidativo.
Somente em relação a fitoquímicos fenólicos, mais de 8.000 foram isolados de frutas e hortaliças (4). Eles incluem os mais conhecidos, como os flavonoides, isoflavonas e catequinas, e os menos conhecidos, como os estilbenos, ácidos hidroxicinâmicos e cumarinas. Em geral, os alimentos raramente contêm somente um ou dois componentes bioativos. Eles são compostos por um conjunto de componentes estruturalmente diversos, funcionando com outros nutrientes e não nutrientes funcionais. Com isso, torna-se difícil isolar o componente, que tem maior influência dentro do alimento, para o objetivo de pesquisa e resultados conclusivos.
Portanto, a pesquisa com alimentos funcionais deve estabelecer níveis adequados de ingestão para componentes potencialmente benéficos. Também, dada à diversidade de interações que há entre nutrientes e não nutrientes, os efeitos interativos desses componentes devem ser completamente elucidados. Assim, é possível desenvolver alimentos funcionais com o maior potencial para, sinergicamente, impactarem na saúde humana. Dessa forma, devido ao grande número de componentes funcionais e à multiplicidade de interações, sejam positivas ou negativas, que há em diferentes composições e microestruturas do alimento, a pesquisa em alimentos funcionais requer métodos rigorosos que consomem tempo e apresentam custo elevado.
Referências Bibliográficas
  1. Academy of Nutrition and Dietetics. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Functional Foods. J Acad Nutr Diet. 2013; 113:1096-1103.
  2. Codoner-Franch P, Valis-Bellés V. Citrus as functional foods. Curr Topics Nutraceut Res. 2010; 8(4):173-183.
  3.  Yamada K, Sato-Mito N, Nagata J, Umegaki K. Health Claim evidence requirements in Japan. J Nutr. 2008; 138(6): 1192S-1198S.
  4. Robbins RJ. Phenolic acids in foods: An overview of analytical methodology. J Agric Food Chem. 2003; 51(10):2866-2887.  I

O que é 'CODEX ALIMENTARIUS'?




Codex Alimentarius


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O Codex Alimentarius (expressão em latim que significa "código alimentar", ou "livro sobre alimentos") é uma coletânea de padrões reconhecidos internacionalmente, códigos de conduta, orientações e outras recomendações relativas a alimentos, produção de alimentos e segurança alimentar. Seu nome deriva do Codex Alimentarius Austriacus.[1] Seus textos são desenvolvidos e mantidos pela Codex Alimentarius Comission, uma comissão estabelecida em 1963[2] pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) da Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Codex Alimentarius é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio como um ponto de referência internacional para a solução de disputas sobre segurança alimentar e proteção do consumidor.[3] [4]

Área de atuação

O Codex Alimentarius oficialmente cobre todos alimentos, quer processados, semi-processados ou in natura, mas grande parte da atenção tem sido dada a alimentos que são anunciados diretamente aos consumidores. Além dos padrões para alimentos específicos, o Codex Alimentarius contém padrões gerais cobrindo assuntos como o rótulo de alimentos, a higiene alimentar, aditivos alimentares e resíduos de pesticidas, e procedimentos de avaliação da segurança de alimentos derivados da biotecnologia moderna. Também contém orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação alimentar oficiais na importação e exportação.
O Codex Alimentarius é publicado em língua árabe, chinesa, inglesa, francesa e espanhola. Nem todos os textos estão disponíveis em todas as línguas.


Textos gerais

  • Rótulos de alimentos (padrão geral, orientações sobre a rotulagem da composição nutritiva, orientações sobre as afirmações sobre o alimento em rótulos)
  • Aditivos para alimentos (padrão geral incluindo usos autorizados, especificações para químicos para alimentos)
  • Contaminações em alimentos (padrão geral, tolerâncias para contaminantes específicos incluindo radioisótopos, aflavotoxinas e micotoxinas)
  • Resíduos de pesticidas e produtos químicos veterinários (limites máximos para os resíduos)
  • Procedimentos de avaliação de riscos para a determinação da segurança para os alimentos derivados da biotecnologia (alimentos trangênicos, organismos transgênicos, e alérgenos).
  • Higiene alimentar (princípios geral, códigos de prática higiênica em indústrias específicas ou estabelecimentos de manipulação de alimentos, orientação para o uso do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - "HACCP" na sigla em inglês)
  • Métodos de análises e amostragem

Padrões específicos[editar | editar código-fonte]

  • Derivados de carne (carne fresca, processada e aves)
  • Peixes e pescados (marinhos, de água doce e aquacultura)
  • Leite e derivados
  • Alimentos para usos dietários especiais (incluindo alimentos infantis e para bebês)
  • Vegetais, frutas e suco de frutas frescos e processados
  • Cereais e derivados, e legumes secos
  • Gorduras, óleos e produtos derivados, como margarinas
  • Produtos alimentícios diversos (chocolate, açúcar, mel, água mineral)

Controvérsia[editar | editar código-fonte]

De acordo com o Manifesto sobre o Futuro do Alimento, o Codex Alimentarius "codifica políticas feitas para servir aos interesses do agronegócio global acima de outros, ao mesmo tempo que ativamente mina os direitos dos fazendeiros e consumidores". A controvérsia sobre o Codex Alimentarius está relacionada a uma percepção de que seja um padrão mandatório para a segurança de alimentos - incluindo vitaminas e suplementos minerais. Defensores do Codex Alimentarius afirmam que ele é um padrão de referência para alimentos voluntário e que não há obrigatoriedade para os países adotar os padrões do Codex como membros do Codex ou qualquer outra organização internacional de comércio. Do ponto de vista de seus oponentes, entretanto, uma das principais razões de preocupação é que o Codex Alimentarius é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio como um padrão de referência internacional para a solução de disputas sobre segurança alimentar e proteção do consumidor.[3] [4] Proponentes alegam que o uso do codex Alimentarius durante disputas internacional não exclui o uso de outras referências ou estudos científicos como provas da segurança dos alimentos e proteção do consumidor.
Há o registro que em 1996 a delegação alemã apresentou uma proposta segundo a qual nenhuma erva, vitamina ou mineral deve ser vendido por razões terapêuticas ou preventivas, e que os suplementos devem ser reclassificados como drogas.[5] A proposta foi aceita, mas os protestos suspenderam sua implementação.[5] A 28ª Sessão da Comissão do Codex Alimentarius foi reunida em 4 de julho de 2005.[6] Entre os vários temas discutidos estava "Orientações para Vitaminas e Suplementos Alimentares"[7] , que foram adotados durante o encontro como uma nova orientação global de segurança.[8] Este texto tem sido objeto de considerável controvérsia, em parte por que muitos países membros podem escolher regular os suplementos alimentares como produtos terapêuticos ou fármacos ou em outra categoria. O texto não tenta banir suplementos, mas sujeitá-los a certos padrões de rotulagem e embalagem, determina os critérios para os níveis de dosagem mínimo e máximo, e exige que a segurança e eficácia sejam consideradas na determinação da fonte dos ingredientes. A FAO e OMS declararam que as orientações existem para "impedir que os consumidores tenham overdoses de vitaminas ou suplementos alimetares minerais". A Comissão do Codex Alimentarius declarou que as orientações pedem por "rotulagens que contenham informações sobre os níveis máximos de consumo das vitaminas e suplementos alimentares minerais". A OMS também disse que as orientações "asseguram que os consumidores receberão das vitaminas e complementos alimentares minerais efeitos benéficos à saúde".[9]
Tem sido encontradas limilaridades entre a Diretiva de Suplementos Alimentares dos Estados Unidos e as Orientações do Codex Alimentarius para Vitaminas e Suplementos Minerais.[10]
O republicano texano Ron Paul disse que a Central American Free Trade Agreement (Acordo de Comércio Livre da América Central) "aumenta a possibilidade de que as regulações do Codex venham a ser impostos ao público americano".[11]
Mais controvérsias tem sido expressas por proponentes da agricultura e sistemas alimentares ecológica e socialmente sustentáveis, como o movimento Slow Food[12] , que vê o Codex Alimentarius como contrário a seus objetivos.[13] Assim como alertas vigorosos contra o Codex feitos, por exemplo, por Rima Laibow. [14]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Ir para cima Codex Alimentarius: como tudo começou Food and Agriculture Organization of the United Nations website. Accessado em 1 January 2009.
  2. Ir para cima Codex Alimentarius: como tudo começou Food and Agriculture Organization of the United Nations website. Acessado em 19 June 2013.
  3. Ir para: a b Agreement on the Application of Sanitary and Phytosanitary Measures World Trade Organization. Accessed 3 September 2008.
  4. Ir para: a b Understanding the Codex Alimentarius Preface. Third Edition. Published in 2006 by the World Health Organization and the Food and Agriculture Organization of the United Nations. Accessed 3 September 2008.
  5. Ir para: a b 'Health supplements: R.I.P.'. The Guardian newspaper, UK. Published 14 September 2002. Accessed 2 August 2008
  6. Ir para cima Codex Alimentarius Commission 28th Session, FAO Headquarters, Rome, Italy, 4-9 July, 2005. Official report.
  7. Ir para cima Codex Guidelines for Vitamin and Mineral Food Supplements
  8. Ir para cima UN commission adopts safety guidelines for vitamin and food supplements United Nations News Centre. Published 11 July 2005. Accessed 1 January 2009
  9. Ir para cima UN commission adopts safety guidelines for vitamin and food supplements United Nations News Centre. Published 11 July 2005. Accessed 26 March 2009
  10. Ir para cima Nil by mouth. The Observer newspaper, UK. Published 29 February 2004. Accessed 1 January 2009
  11. Ir para cima 'The vitamin police', by ALAN BOCK, Sr. editorial writer, The Orange County Register. Published 14 August 2005. Accessed 2 September 2008.
  12. Ir para cima http://www.slowfood.com/about_us/eng/campaigns.lasso
  13. Ir para cima The International Commission on the Future of Food and Agriculture (July 15, 2003). Manifesto on the Future of Food.
  14. Ir para cima "MENTIRA N°68 [CODEX ALIMENTARIUS" ] Published 123 February 2011. Accessed 30 May 2011.